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Muitas vezes a lamúria faz-se presente,
Quando o choro, a angústia, invade o ser
A estreiteza da melancolia corrompe o entendimento
Aflição por perder, aflição por não ter...
Dores e incertezas cercam novos passos
Atinge-nos como o congelamento da alma,
Amargura de uma noite fria e solitária
Palavras soltas, roucas ...palavras loucas
Palavras abertas, desconexas...palavras disléxicas
Nada faz Sentido
Nada sente minha pele,
Tudo se resume em desordenados alaridos
Longínquos estampidos
Há aparência de não solução, tudo em vão
Planos Frustados, sonhos rasgados
Um peso, tristeza, são fardos......são fardos
Muitos, nada, tudo e pouco
As palavras misturam-se em meio ao tempo, em meio ao vento
Queremos fugir, sair... queremos dormir
A Deus pedimos a morte
Chegando até ao absurdo de amaldiçoar a própria sorte
Lágrimas fluem caudalosamente em várias direções
Então, impreterivelmente são agudas as dores das provações
Traspassam a mente, transpassam as emoções
Mas... no chão, é dado o último fôlego,
Impelido de sofreguidão;
É Quando os olhos Voltam-se para o alto
E contemplam a graça, as promessas e o perdão
A visão é ampliada, a energia recarregada
Agora transformamo-nos em ouro
Tal qual é provado pelo fogo
Das mãos do ourives Sai melhor,
Aumenta-se no local a Luz,
Vê-se a Cruz,
O perfeito sacrifício
Sacrifício de Cristo
Chega-se então a hora de agradecer...
Obrigado Pai, porque, fui provado
Sofri, mas grandemente fui abençoado
Deste-me muito mais do que o meu pensar
Deste-me um novo coração
Nada do que passei foi em vão
Agora sou uma pessoa melhor, um Filho teu
Que só tem a te falar... “Obrigado Deus”.
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