“Todos os seres celestiais estão em constante atividade, e o Senhor Jesus, em Seu trabalho prático vitalício, deu um exemplo a todos os homens. Deus estabeleceu no Céu a lei da ação obediente. Silenciosos, mas sem cessar, os objetos de Sua crê-ação realizam a obra que lhes é de signa. O oceano está em constante movimento.
A relva a germinar, ‘que hoje existe e amanhã é lançada no forno’ (Mat. 6:30), cumpre sua tarefa, revestindo de beleza os campos. As folhas são agiotadas pelo vento, e no entanto nenhuma mão se vê a tocá-las.
O Sol, a Lua e as estrelas são úteis, e cumprem gloriosa-mente a missão que lhes é designada. E o homem - corpo e mente criados à se me do próprio Deus, tem de ser ativo para preencher seu lugar determinado. O homem não se destina a ficar ocioso.
A ociosidade é pecado. Carta 103, 1900. Estudai o plano do Senhor acerca de Adão, que foi criado puro, santo e sadio. A Adão foi dado algo a fazer. Devia usar os órgãos dados por Deus. Não é possível que ele devesse ficar ocioso. Seu cérebro tinha que trabalhar, não de modo maquinal, como uma máquina qualquer.
Em todo o tempo a maquinaria do corpo continua sua obra; o coração palpita, fazendo o trabalho normal que lhe é designado, qual máquina a vapor, forçando incessantemente sua corrente carmesim a todas as partes do corpo. Ação, ação, é o que se vê penetrando a máquina viva toda. Cada órgão tem de realizar a obra determinada.
Se continuar a inatividade física, haverá cada vez menos atividade do cérebro. Carta 103, 1900.O organismo todo precisa da revigorante influência do exercício ao ar livre. Umas poucas horas de trabalho físico dia ria, tenderiam a renovar o vigor físico e dar repouso e alívio à mente.
Testemunhos vol. 4, págs. 264 e 265. Ar, ar, a preciosa dádiva do Céu, que todos podem usufruir, vos abençoará com sua influência revigorante, se não recusardes sua entrada. Dai-lhe boa acolhida, cultivai o amor por ele, e se demonstrará um precioso calmante dos nervos.
O ar tem de estar em constante circulação para conservar-se puro. A influência do ar puro, renovado, é fazer o sangue circular sadiamente através do organismo. Refrigera o corpo e tende a torná-lo forte e sadio, enquanto ao mesmo tempo é sentida decididamente sua influência sobre a mente, com uni certa calma e serenidade. Estimula o apetite, tornando mais perfeita a digestão do alimento e induzindo um sono suave e sadio. Testemunhos, vol. 1.
A inatividade é prolífera causa de doenças. O exercício aviva e equilibra a circulação do sangue, mas na ociosidade o sangue não circula livremente, e não ocorrem as mudanças que nele se operam, e são tão necessárias à vida e à saúde.
Também a pele se torna inativa. As impurezas não são eliminadas, como seriam se a circulação houvesse sido estimulada por vigoroso exercício, a pele conservada em condições saudáveis, e os pulmões alimentados com abundância de ar puro, renovado. Esse estado do organismo lança um duplo fardo sobre o sis-tema escrito, dando em resultado a doença. A Ciência do Bom Viver, p. 238.”
Fonte: Ellen G. White, “Mente, Caráter e Personalidade” vol. 1 pp. 115 a 117
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